O parque abrange mais de um quilômetro de comprimento e setecentos metros de largura. Abriga atividades como um Museu da Ciência e Indústria, uma Cidade da Música, teatros e espaços para concertos.
O projeto consistiu em três sistemas: pontos, linhas e superfícies.
A camada dos Pontos se refere às folies, edifícios que abrigam os cafés, bancas de jornal, midiatecas, livraria, salas de apoio, administração, sanitários, primeiros socorros. Esses edifícios estão dispostos a cada 120 metros, de acordo com um sistema ortogonal de grelha e as formas derivam de cubos de 10 metros de altura, com três pavimentos, que foram transformados e modificados conforme as necessidades programáticas. As folies são elementos marcantes na paisagem e apesar de estarem dentro de uma malha, parecem surgir de forma aleatória dentro do parque.
A camada Linhas diz respeito ao sistema de caminhos norte – sul, leste – oeste do parque: eixos que ligam as folies com os portões de entrada e saída e com as estações de metrô. Alguns trechos destes caminhos são cobertos por uma estrutura ondulada de 5 metros de largura. Todos os circuitos foram cuidadosamente planejados, para garantir o acesso aos principais locais do parque.
Na camada Superfícies, estão as áreas reservadas para atividades que necessitam de grandes espaços, como locais para práticas esportivas, exercícios e lazer, cinema e teatro ao ar livre. Esses espaços são cobertos por grama, terra compactada ou cascalho. Nos deparamos com elementos que parecem aleatórios e inesperados, porém na realidade foram pensados e programados – características de imprevisibilidade e indefinição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário